quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Devia ser uma noite normal. Uma noite onde o porteiro dorme, o Bonner dá seu “boa noite” e os mendigos engolem o frio das calçadas. Uma noite sem começo, mas com fim. Como se tratava de uma noite normal, também fui a normalidade: Bebi. Fumei. Conversei. Gastei o castelhano e conjurei o francês. Mas o que me atormenta fala o idioma português e está na filosofia dos corpos desconhecidos. 
E em português eu articulo pela última vez na noite essa ausência que fuma dos meus cigarros.


Nenhum comentário:

Postar um comentário